quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Governo quer transformar Porto de Luis Correia em terminal pesqueiro

O governo do Piauí pretende iniciar, ainda em 2017, uma nova etapa de obras no Porto de Luís Correia. O anúncio foi feito nessa quarta-feira (11), pelo governador Wellington Dias. A equipe da Secretaria dos Transportes está finalizando os últimos projetos necessários às intervenções, que contemplarão asfaltamento e a retroárea, que é uma área adjacente a um terminal portuário com a intenção de suprir suas necessidades de área de armazenagem do porto. As obras estão orçadas em R$ 28 milhões.

Porto de Luis Correia, : Imagem: Voa Piauí

“Com esse investimento, teremos um porto de pequeno porte em condições de atender ao turismo, à pesca e alguma carga trazida em embarcações de calado menor”, explicou o governador. O governo passa a analisar também, propostas que podem acelerar o processo de urbanização e desenvolvimento na área do porto.

Imagem via satélite do Porto de Luis Correia / Imagem: Google Maps

O presidente do sistema Fecomércio, Valdeci Cavalcante, apresentou ao governador o projeto da Estação Ecológica de Amarração, um empreendimento que alia lazer e proteção ambiental. O projeto, desenvolvido por arquitetos de Parnaíba e da Espanha, prevê a construção da infraestrutura necessária para a instalação de empreendimentos oferecendo serviços diversos. “É uma marina com todas as cautelas ambientais. Será um ancoradouro de barcos, mas com local de observação permanente do Instituto Chico Mendes, Ibama, estaleiro, heliporto, restaurantes, boate, toda uma estrutura para receber bem o turista”, acrescentou Cavalcante.

Pelas projeções dos idealizadores do projeto, cada barco ancorado na estação pode gerar até cinco empregos, configurando-se numa alternativa para geração de trabalho e renda para a população local.
A ideia agradou ao governador Wellington Dias, que determinou ao secretário de Administração, Franzé Silva, o agendamento de uma reunião para analisar a melhor forma de atrair investidores para aplicação de recursos privados no projeto. A tendência é que o funcionamento ocorra por meio de parceria público-privada.

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