terça-feira, 25 de junho de 2019

Empresa chinesa vai investir cerca de R$ 3,7 bilhões em projeto de energia eólica no Piauí

O governador Wellington Dias participou, nesta segunda-feira (24), em São Paulo, do evento que marca a entrega de ações do projeto Gamma e a entrada no Brasil da Corporação Geral de Energia Nuclear da China. O Grupo CGN é uma grande empresa que investirá em energias renováveis pela primeira vez na América Latina e o Piauí é um dos estados escolhidos para os investimentos, ao lado da Bahia e Rio Grande do Norte.

Wellington Dias durante o projeto Gamma

O Grupo CGN é uma das maiores construtoras de energia nuclear do mundo e o projeto no Piauí será o maior de energia eólica do país. O projeto inicial visa a instalação de 660 MW (megawatts), sendo que 540 MW já foram vendidos à CGN pela Enel Green Power. Ao todo, cerca de R$ 3,7 bi serão investidos no projeto.

“Somos uma empresa experiente, com a maior mina de urânio na África, com minas no Canadá, Austrália e Cazaquistão, além de projetos de energia renovável na Ásia e Europa. Portanto, nos esforçaremos para que esse investimento no Piauí seja um modelo para novas aplicações no país”, pontuou o presidente da empresa chinesa, He Yu.

Wellington Dias durante o projeto Gamma

O Grupo CGN é uma grande empresa de energia limpa sob a supervisão da Comissão de Supervisão e Administração de Ativos Estatais (Sasac) do Conselho de Estado. Foi oficialmente constituída em setembro de 1994. Até agora, a CGN tem uma capacidade instalada total superior a 47 GW e mais de 30 GW de geração de capacidade em construção, envolvendo energia nuclear, energia eólica, energia solar, energia a gás e biomassa. Ao mesmo tempo, um bom desenvolvimento foi feito nos campos da aplicação da tecnologia nuclear, habilidades e serviços técnicos e proteção ambiental.

Wellington Dias

Além disso, a CGN é atualmente uma das maiores empresas estatais (SOE) na potência instalada, com capacidade de geração fora da China, e também é a maior empresa estatal de energia de gás natural offshore.

Fonte: Governo do Piauí

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