Maquete do Museu da Natureza, que está em construção no Parque Serra da Capivara / Imagem AD Arquitetura |
A obra prevista para ter 4 mil m² de área construída na área do parque deverá ter uma vista para a Pedra Furada, uma formação rochosa com furo. “Esse museu vai ser uma coisa única no Brasil. Essa obra é todo um conjunto que consegue fazer com que esse parque seja realmente algo ímpar. Se nós tivermos linhas aéreas e hotéis, nós teremos aqui milhões de turistas porque é um patrimônio da humanidade. Os patrimônios da humanidade são muito visitados, ou seja, todo o necessário para que essa região possa se desenvolver. Agora então é complementar”, comentou Niéde Guidon. A previsão é que o museu também sedie um auditório para a realização de eventos da Fundham. A obra é financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e custo previsto em R$ 13 milhões.
“As obras estão dentro do prazo, com a previsão de terminar no final do ano que vem. É uma obra muito grande que começou faz um mês”, destacou a presidente da Fundham. Após vários problemas com administração e financiamento, Niéde Guidon, disse que os recursos para o funcionamento do parque estão garantidos. "Está tudo bem. A OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] conseguiu arranjar tudo", afirmou.
Niéde Guidon faz visita as obras do Museu da Natureza / Imagem: Reprodução |
O parque possui 1.220 sítios arqueológicos e foi declarado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura) Patrimônio Cultural da Humanidade.
A respeito da manutenção do Museu da Natureza, a diretora explicou que acredita na autosustentabildiade do espaço. “O museu é construído com recursos do BNDES e quando estiver pronto, vai funcionar como outro museu com recursos das pessoas que visitam e financiam”, falou Niéde Guidon. Todo o parque possui mais 130 mil hectares em patrimônio histórico e ambiental e que nesta semana sedia a Ópera na Serra da Capivara.
A Pedra Furada, monumento geológico simbolo do Parque Serra da Capivara |
O Museu da Natureza irá mostrar aos visitantes a fauna e a flora, os animais e vegetação que existiram na região de 400 milhões de anos atrás até os dias atuais.
"Começará a partir do fundo do mar, plantas e animais até o que temos hoje que é a caatinga.", disse a Vice-Governadora Margarete Coelho, que também participou da visita as obras do museu.
Fonte: Com informações do G1 e Cidade Verde
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