Secretário de fazenda do Piauí, Rafael Fonteles |
Segundo Fonteles, a divida do Piauí diminuiu nos últimos cinco anos e o Piauí é um dos estados menos endividados do país.
“É louvável o papel da oposição de fiscalizar, fazer seus alertas, o que nos ajuda a acertar mais. Ocorre que nesta questão de endividamento os dados são muito claros. O endividamento do Piauí nos últimos cinco anos diminuiu. Então como isso é possível se o estado faz novas operações de crédito? É possível porque o Estado paga mais dívida do que faz novas dívidas. Em 2019, especificamente, o Estado do Piauí paga R$ 700 milhões em dívida e recebeu de aportes novos de operação de crédito menos de R$ 400 milhões. Então a dívida diminuiu. O estoque da dívida diminui. O estoque do Piauí já era baixo, está mais baixo ainda. O Piauí pode e deve contratar novas operações de crédito para fazer frente aos investimentos que a população tanto deseja, tanto clama e só podem ser feitos com investimentos de operação de crédito, que podem ser feitos agora e serem pagos em 30 anos”, disse.
Segundo ele, a divida do Piauí está em mais de R$ 5 bilhões e representa menos de 15% do PIB piauiense, deixando o estado em situação confortável para fazer empréstimos.
“O endividamento do Piauí é muito baixo se comparado aos outros estados e se comparado a União. Não temos dúvidas de que o Piauí cumpre os requisitos legais e técnicos necessários para obter operações de crédito, enquanto na União o estoque da dívida se aproxima de 80% do Produto Interno Bruto (PIB), no caso do Piauí não chega a 15%. Colocando a grosso modo o PIB acima de R$ 40 bilhões e uma dívida na casa de R$ 5 bilhões é menos de 15% do PIB, enquanto a União chega a 80%. A dívida do Piauí diminui ao longo de cinco anos. O estado paga mais dívida do que contrai novas dívidas. O endividamento diminui mesmo com as operações de crédito”, diz Fonteles.
Ele ainda diz que a Secretaria do Tesouro Nacional usa uma política rigorosa para a classificação dos estados com relação a capacidade de pagamento, que a nota do Piauí é B e que o governo tem como meta manter a nota nos próximos anos.
“É algo sensato, algo prudente, é algo cauteloso e algo benéfico para a população. Não só a população atual, mas para as futuras gerações. Existe um tratamento rigoroso por parte do Tesouro Nacional que só concede garantia da União para quem faz o dever de casa. O Piauí é um dos estados da federação que tem nota entre A e B. Nossa nota é B. Vamos continuar vigilantes na questão fiscal para poder manter esta nota nos próximos anos. Isso é uma meta nossa, do governador Wellington Dias e da equipe econômica. Então as operações de crédito nesse atual momento são extremamente bem-vindas e importantes para a população do nosso estado”, disse.
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